Dando
sequência ao ciclo de catequeses sobre a oração, o Papa Bento XVI dedicou a
Catequese desta quarta-feira, 12, à segunda parte do livro do Apocalipse. Ele
lembrou que, mesmo em meio às dificuldades, a Igreja não se fecha em si mesma e
continua a afirmar que o mal não vence o bem. Desta forma, os cristãos devem
permanecer otimistas e entender que a oração nos educa para vermos os sinais de
Deus, que possui toda a vitória.
"...como
cristãos não podemos nunca ser pessimistas; sabemos bem que no caminho da nossa
vida encontramos muita violência, mentira, ódio, perseguição, mas isto não nos
desencoraja. Sobretudo, a oração nos educa a ver os sinais de Deus, a sua
presença e ação nos faz sermos nós mesmos luzes do bem, que espalham a
esperança e indicam que a vitória é de Deus".
O
Pontífice destacou a necessidade dos fiéis se aprofundarem na leitura da
história em que vivem, a fim de contribuírem com o desenvolvimento do Reino de
Deus. "E este exercício de leitura e de discernimento, como também de
ação, está ligado à oração", disse.
Bento
XVI lembrou que, após o apelo feito por Cristo na primeira parte do Apocalipse para que os
fiéis ouvissem o que o Espírito diz à Igreja, a assembleia é convidada a subir
ao céu para ver a realidade com os olhos de Deus. Isso traz três símbolos que
são pontos de referência para a leitura da história: o trono de Deus, o
Cordeiro e o livro.
O
Papa explicou que esses três símbolos nos fazem lembrar qual é o caminho para
saber ler os fatos da história e da nossa própria vida e que, olhando para o
céu, no relacionamento constante com Jesus, o povo aprende a ver as coisas de
um modo novo.
“A
oração é como uma janela aberta que nos permite ter o olhar voltado para Deus,
não somente para nos recordar a meta para a qual nos dirigimos, mas também para
deixar que a vontade de Deus ilumine o nosso caminho terrestre e nos ajude a
vivê-lo com intensidade e compromisso”.
O
Santo Padre lembrou ainda que o mundo está repleto de males causados pelo
homem, mas que isso não deve ser motivo de desânimo. "Diante dessa
realidade, muitas vezes dramática, a comunidade eclesial é convidada a não
perder nunca a esperança, a crer firmemente que a aparente onipotência do
Maligno colide com a verdadeira onipotência de Deus".
A
importância da oração também foi outro aspecto enfatizado por Bento XVI. Ele
ressaltou que não existem orações inúteis; Deus, em seu amor e misericórdia,
sempre responde às nossas orações, mesmo que de forma misteriosa.
“Muitas
vezes, diante do mal se tem a sensação de não poder fazer nada, mas é a nossa
própria oração a primeira resposta e mais eficaz que podemos dar e que faz mais
forte o nosso cotidiano empenho em espalhar o bem”.
Da redação Canção
Nova
Postado por Jaynilton C. Rodrigues
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