O
Papa Bento XVI recebeu na manhã desta sexta-feira, 12, alguns bispos que
participaram do Concílio Ecumênico Vaticano II como Padres conciliares. Também
estiveram presentes no encontro patriarcas e arcebispos das Igrejas católicas
orientais e presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo.
Em
seu discurso, Bento XVI destacou que o cristianismo é sempre novo, de forma que
não deve ser considerado como algo do passado. “O Cristianismo é marcado pela
presença do Deus eterno, que entrou no tempo e está presente em todo o tempo,
para que cada tempo surja do seu poder criador, do seu eterno ‘hoje’”.
O
Papa comparou o cristianismo a uma árvore que está sempre em perene “aurora”,
sempre jovem. Porém, ele fez a ressalva de que esta “atualização” não significa
rompimento com a tradição, mas exprime a contínua vitalidade. “...devemos levar
o 'hoje' de nosso tempo no 'hoje' de Deus”, disse.
Bento
XVI destacou ainda que o Concílio foi um tempo de graça em que a Igreja
aprendeu com o Espírito Santo que, ao longo de seu caminho na história, precisa
falar ao homem contemporâneo. “... mas isso só pode acontecer pelo poder
daqueles que têm raízes profundas em Deus, deixam-se guiar por Ele e vivem com
pureza a própria fé; não vem daqueles que estão se adaptando ao tempo que
passa, daqueles que escolhem o caminho mais confortável”.
Por
fim, o Papa definiu como preciosa a memória do passado, mas ressaltou que esta
não é um fim em si mesma. Ele disse que o Ano da Fé sugere o melhor modo de
recordar e comemorar o Concílio. Este modo é voltar as atenções para o coração
da mensagem do Concílio, que nada mais é do que a mensagem da fé em Cristo.
“Desejo
sinceramente que todas as Igrejas particulares encontrem, na celebração deste
Ano, a ocasião para o sempre necessário retorno à fonte viva do Evangelho, ao
encontro transformador com a pessoa de Jesus Cristo”, finalizou.
Da redação Canção
Nova
Postado por Jaynilton C. Rodrigues
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